
A ‘VELHA CHAMINÉ’:
PATRIMÔNIO INDUSTRIAL SOBRALENSE
Telma Bessa Sales, 16'
Ficha técnica
Direção e Produção: Telma Bessa Sales
Coprodução: K de C S Mesquita
Roteiro e montagem: Fernando Alves e Telma Bessa Sales
Pesquisa: Caue Oliveira Aguiar Sousa, Thalisson Matheus Cruz Silva, João Pedro Marques Ferreira e Maria Sophia Agata da Silva.
Sinopse
O documentário “A ‘VELHA CHAMINÉ’ É PATRIMÔNIO INDUSTRIAL SOBRALENSE se movimenta em torno do diálogo entre cidade, patrimônio e memórias. De forma ampla, é uma reflexão sobre o patrimônio cultural de bem industrial de Sobral que remete aos mundos do trabalho, às fábricas/trabalhadores/empregadores, o próprio espaço industrial com as máquinas de produção e o saber-fazer dos trabalhadores. Diz respeito aos modos de vida dos que ali habitaram e deixaram suas marcas nos arredores do espaço fabril e as atividades no chão da fábrica. Espaços que hoje são ressignificados e são espaços culturais/da produção do saber como o campi da Universidade Federal do Ceará (UFC) – antiga Companhia de Fiação e Tecidos Ernesto Deocleciano (CFTED) e o Instituto Federal do Ceará (IFCE) antiga Companhia Industrial de Algodão e Óleo (CIDAO). A ação do diálogo com estudiosos sobre o patrimônio, sugere envolver as novas gerações, dentro das escolas, no sentido de suscitar reflexões sobre os locais de trabalho e o patrimônio sobralense pois os espaços de trabalho que hoje são ruínas são vestígios das histórias e memórias plurais: ‘o que antes era um lugar de trabalho se transforma em um lugar de memória’ (FERREIRA, Maria Letícia Mazzucchi, 2009).

Batuque: (en)cantos de luta
Guilherme Rezende Landim, 15'
Ficha técnica
Produção: Renata Dorea
Direção Geral: Guilherme Rezende Landim
Assistente de Fotografia: Gabriel Zambon e Ivan Santaela
Direção de fotografia e montagem média: Claudia Rangel
Captação de som: Chadas Ustuntas
Designer: Gilberto Medeiros
Pesquisa: Guilherme Landim e Carolina Bezerra
Montagem curta: Lucca Reis
Finalização: André Dullius
Sinopse
Encontros poéticos e memórias sensíveis do Batuque afrobrasileiro de Nelson Silva revelam as questões étnico-raciais de um grupo de expressão cultural referência em Minas Gerais. A música e a espiritualidade são fatores de resistência que fazem do grupo, um dos patrimônios imateriais de Juiz de Fora, ecoando por diversos territórios suas inquietações, vozes, cantos e encantos.

Carapaça
Bárbara Carvalho, 3'54"
Ficha técnica
Direção e performance: Bárbara Carvalho
Direção e edição: Rafael Carvalho
Produção e texto: Gabriela Bandeira
Sinopse
Encenaado pela bailarina Barbara Carvalho e pelo artista visual Rafael Carvalho, irmãos e migrantes, Carapaça é filmado na paisagem de larga faixa de areia na cidade de Aracaju (Sergipe - Brasil). Migrar é movimento de caminhos que conduzem até as areias, é possível permanecer ou retornar. A proteção da carapaça é necessária para a adaptação. Enquanto a maré não sobe, o animal confunde-se com o vento e os minúsculos fragmentos que compõem a imensidão. Todo bicho é pequeno e vulnerável sozinho, só algumas encruzilhadas permitem reencontros.

Cultivando vida na cidade
Witalo Mesquita Xerez, 5'
Ficha técnica
Direção e Roteiro: Witalo Mesquita Xerez
Produção, Direção de Fotografia e Edição: Francisco Mesquita Martíns Júnior
Sinopse
Em Santa Quitéria no interior do Ceará dona Zélia transformou um terreno urbano em uma horta produtiva, cultivando alimentos para sua família e criando pequenos animais mostrar como ela superou desafios como a escassez de agua o clima árido e a falta de espaço, provando que é possível produzir comida mesmo em áreas urbanas. Com recursos limitados.

CUR(AR) - Uma artescrevivência no Passo dos Negros - RS - BR,
ao som de Giamarê e Giba Giba
Ana Paula Siga Langone, 10'
Ficha técnica
Direção, Roteiro, Performance, Edição: Ana Langone
Produção: Ana Langone, Bruna Moreira da Silva, Daniela Xu, Joana Leon, Josekler Silva,
Marta Bonow Rodrigues, Roberta Silva, Thiago Madruga e Wagner Previtali
Arte Gráfica: Ana Langone e Thiago Madruga
Arte Gráfica: Anastácia e Yhuri Cruz
Câmera: Daniela Xu
Câmeras de apoio: Josekler Silva e Wagner Previtali
Figurino: Ana Langone, Joana e Roberta Silva
Sinopse
Ao caminhar pelas encruzilhadas da cidade de Pelotas, encontrei o Passo dos Negros. A cada passo dado nesse território, comunico as assertividades dos povos negros através de seus conhecimentos e trabalhos, para além dos rastros das violências e traumas promovidos pela branquitude. A videoarte "Cur(ar)" dança a autoestima ao incorporar nossa própria história, no espiralar das ancestralidades. A performance busca restituir os devires negros através da (ar)te, como um tear de fios, ao conectar pessoas e suas histórias através de uma narrativa polifônica. A personagem afrofuturista, vestida de amarelo como OXUM, rompe o discurso hegemônico e adota uma perspectiva afrocentrada. Nessa gira, potencializamos nossas existências e produzimos as imagens de como nos vemos e queremos ser vistos. Fazemos o movimento de amar a negritude, ao imaginar novas prospecções de futuros possíveis que acabam por reverberar em todos os povos amefricanos.
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Em 25 de dezembro
Marcelo Reis Filho e Helena Young, 12'
Ficha técnica
Direção: Marcelo Reis Filho e Helena Young
Pesquisa, Captação: Marcelo Reis Filho
Realização Audiovisual e Concepção Estética: Helena Young
Montagem: Marcelo Reis Filho e Helena Young
Mixagem: Nilo Romero
Ilustrações e Design: Marcelle Nascimento
Sinopse
Na favela Santa Marta, na Zona Sul do Rio de Janeiro, a Folia de Reis é uma tradição mantida há gerações pela comunidade. A festa, que tem início no dia 25 de dezembro, é marcada pelas andanças de músicos, palhaços e foliões pelo morro, celebrando o nascimento de Jesus Cristo e a jornada dos Reis Magos ao seu encontro. No filme “Em 25 de Dezembro”, esta data é narrada pelos instrumentos e pelas canções dos Penitentes do Santa Marta, um dos mais antigos grupos foliões da cidade. A partir dos ritmos, contam-se histórias por meio dos sons e dos corpos em movimento, protagonistas na construção e na transmissão da memória da Folia de Reis no Santa Marta. O palhaço Juninho, que percorre todo o trajeto, também atua como fio condutor do filme, em que o som se manifesta não apenas pelas vozes e instrumentos, mas também por meio da dança.

Entre fotografias e memórias: à família Macedo
José Muniz Falcão Neto, 15'
Ficha técnica
Direção Geral: José Muniz Falcão Neto.
Sinopse
Onde circulam as imagens do passado? A quem pertencem as memórias? Como são compartilhadas? Este filme conta a história de dois fotógrafos, Antônio Macedo e Ronaldo Moreira, onde narram as experiências e os trabalhos de Raimundo Macedo, pioneiro na fotografia na cidade de Mamanguape - PB. As histórias evocadas pelas fotografias nos revelam autorias, contextos e diversas experiências da profissão fotógrafo nos tempos antigos no vale do Mamanguape- PB.

Entre sons, ruídos e silêncios
Katiuci Pavei, 7' 45"
Ficha técnica
Direção, Produção, Edição: Katiuci Pavei
Sinopse
Curta documentário etnográfico com experimentações visuais e sonoras, partindo de etnografias da percepção e de rua, ancoradas na antropologia sensorial e compartilhada, resultante da disciplina Antropologia Visual e da Imagem, ministrada pela professora Fabiene Gama no ano de 2024, no curso de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAS/UFRGS). Propõe uma abordagem que busca apresentar percepções de mundo e de acessibilidade auditiva, a partir da perspectiva do interlocutor, que é oralizado, não-sinalizante e que tem uma dupla condição quanto à perda auditiva: grave (considerado surdo e auto identificado como pessoa com deficiência unilateral) e média (no qual usa aparelho). O exercício de acompanhar por trajetos pela cidade gera atravessamentos com sua trajetória de vida, suas reflexões sobre direitos e seus agenciamentos sobre o viver com autonomia. Lançamos o convite ao público para sentir e tentar se aproximar do cotidiano, das estratégias e das experiências corporificadas do personagem.

Overloque
Eve Costa, 16'
Ficha técnica
Direção: Eve Costa
Produção: Maria Helena
Financeiro: Bruna Silvino
Câmera 1: Jamires Rodrigues
Câmera 2: Eve Costa
Edição: Y CHOICES
Operação de Áudio: Júnior Procópio
Auxiliar de Produção: Maria Luiza e Marly Prado
Sinopse
O curta overloque se desenvolve através do compartilhamento de emoções, memórias, e o entrelaçamento das vidas das interlocutoras com a costura. A construção desses visuais exalta os pontos em comum de gerações e como a técnica se desdobra e performa. Marlene, Akwa e Vivi entrelaçam suas vivências e saberes com linha e agulha, alinhavando uma história que transborda a margem da moldura, criando novas memórias através da costura.

Garapirá
Oswaldo Giovannini, 45'
Ficha técnica
Pesquisa e produção: Marilene Lourenço e Zé Silva
Roteiro, Câmera e Som: Oswaldo Giovannini, Camila Magalhães, João Victor Faureaux, Felipe Virgínio dos Santos, Hiago Felipe Ferreira de Oliveira, Marçal Henrique da Costa, Marilyne Rosendo Vicente
Sinopse
O filme mostra a tradição do Coco de roda e da ciranda entre o povo Potiguara. Quase cem anos após a visita da Missão de Pesquisas Folclóricas no território Potiguara, quando foram registrados o Coco de Roda e o Toré pela primeira vez em imagens, o povo Potiguara reúne em um só dia e lugar diversos grupos da dança tradicional, o Festival Garapirá. O documentário percorre as casas e aldeias, visita mestres e mestras contando suas histórias de vida e cantando coco e ciranda e registra o momento de realização do Festival na aldeia Laranjeiras. Mais do que um registro de um evento histórico o documentário traz à cena tradições, memórias e práticas artísticas populares, revelando um cenário pouco conhecido da sociedade mais ampla e fortalecendo a identidade do povo Potiguara.

Jail Birds
Kelly Koide, 10'55''
Ficha técnica
Direção: Kelly Koide
Câmera, Fotografia: Kelly Koide
Edição: Leo Fuzer e Kelly Koide
Fotografias usadas nos créditos do filme: Roy Groething
Arte dos créditos: Ricardo Dionisio
Tratamento de cor: Felipe Manoel / Transcolors +
Trilha sonora: Renata Rosa; Itamar Assumpção e Anelis Assumpção
Apoio: Laboratório de Imagem e Som em Antropologia - USP; Fapesp
Financiamento: Fapesp (Processo n. 2018/25159-6)
Sinopse
Henrietta Mantooth (Missouri, 1924) é uma artista plástica ligada à pintura, instalação e performance. Nas últimas décadas, tem se dedicado à militância contra o encarceramento em massa nos EUA, que atinge sobretudo a população negra e latina do país. Por meio de suas obras, Mantooth traz ao debate público a situação a que está submetida essa população. Em Jail Birds, a artista plástica fala sobre suas obras em seu ateliê em Manhattan e durante a montagem de uma exposição permanente no Hudson County Community College, em Nova Jersey.

O Ritual do Tamarã
Alessandro Campos, 40'
Ficha técnica
Produção: Alessandro Campos
Fotografia: Alessandro Campos e Kupapahu Ka'apor
Argumento: Josué Ka'por, Diquixim Ka'por e Alessandro Campos
Montagem vídeo e áudio: Françoise Biernaux
Pós-produção: Françoise Buernaux
Consultor Científico: Etienne Samain
Tradução: Gustavo Godoy
Sinopse
O filme registrada todo o processo de fabricação da arma de guerra mais usada pelo povo Ka’apor (tronco Tupi, moradores da T.I. Alto Turiaçu, no Maranhão), o Tamarã. Enquanto o fabricam, os habilidosos protagonistas vão relembrando suas guerras, seus usos e como aprenderam a fazer tal instrumento.

“O São João também é trans”
Thiago Silva de Castro, 23' 48"
Ficha técnica
Direção, Pesquisa, Roteiro e Direção de Produção: Thiago Silva de Castro
Sinopse
Baseado na experiência de jovens participantes das quadrilhas juninas da cidade de Sobral/CE, o curta-metragem “O São João também é trans” se constitui como um projeto que retrata a inserção de mulheres transexuais na manifestação quadrilheira do interior cearense. Com base no registro da vivência de tais atrizes no cotidiano das quadrilhas juninas, o filme registra a experiência de mulheres transexuais participantes de grupos juninos sobralenses. No percurso delineado pela narrativa, a quadrilha junina na cidade de Sobral se expressa como uma expressão cultural com significativo poder de agregação da diversidade, capaz de constituir um importante espaço de afirmação das identidades LGBTQI+, com destaque para o público trans. O projeto, realizado pela Associação Cultural Estrela do Luar, sob a direção/produção de Thiago de Castro, foi posto em prática durante os meses de abril e maio de 2018, por meio da realização de entrevistas e da catalogação de material documental acerca da experiência de mulheres transexuais no interior da manifestação junina de Sobral.

"Oh clareia meu pai, Oh clareia minha mãe: A coroa de Ogum beira-mar – História, Memória e Tradição Mãe Dulcimar de Ogum”
Fernanda Azuka, 22'
Ficha técnica
Direção, Pesquisa, Produção, Roteiro: Fernanda Azuka
Direção Executiva: Aline Rodrigues
Captação de Imagem e Som: Tim Oliveira e Rômulo Santos
Câmera e Fotografia: Tim Oliveira
Assistente de Produção, Designe Produtora Executiva: Mãe Amanda De Oxóssi
Libras: Natyelle Martins e Felipe Soares Silva
Sinopse
Uma história de fé, resistência e ancestralidade! No coração da Umbanda no Ceará, Mãe Dulcimar de Ogum dedica sua vida à espiritualidade e à preservação das tradições afro-brasileiras. Com mais de 60 anos de caminhada, sua trajetória é um pilar da cultura eda memória ancestral dos terreiros e da cultural afro-brasileira do Ceará. Em um relato íntimo e poderoso, o documentário revela a força da ancestralidade e da cultura de matriz africana, eternizando a história de uma mulher que fez da fé o seu caminho. Uma produção que toca, ensina e inspira.

Olhares Plurais em Jijoca de Jericoacoara: artesões, faroleiros e pescadores
Maria Sophia Agata da Silva, 18' 15"
Ficha técnica
Direção: Maria Sophia Agata da Silva
Produção: Telma Bessa Sales
Edição: Antonio Adalto Mesquita Neto
Filmagem, Som Direto e Fotografia: Elton Carlos Marques
Sinopse
O litoral cearense guarda belezas grandiosas, a famosa Vila de Jericoacoara muito visitada está está entre um dos destinos mais almejados, sua cultura em torno do mar e os elementos que compõem a cultura marítima interagem interagem nesse espaço com os sujeitos, mas quem possibilita a multiplicidade de Jericoacoara e ocupam desde de a sede administrativa a Vila de Jericoacoara, que tal conhecermos esses rostos?

Parterias
Isadora Carvalho, 27' 53"
Ficha técnica
Direção e Roteiro: Isadora Carvalho
Direção, Direção de Fotografia e Edição: Phillipi Bandeira
Som direto: Yures Viana
Assistente de direção: Paulo Beissá
Assistente de som direto:Netinho de Sá
Editor de Som: Netinho de Sá
Trilha sonora: Janio Silva
Produção executiva: Janio Silva
Produtora: Celine Oberson
Colaboradores criativos: Bianca Lopresti, Ale Paschoalini e Mariana Cassa
Produtora: Sambaíba Filmes
Audiodescrição: Thatiane Terra
Sinopse
O documentário propõe abordar histórias, saberes, mistérios, conflitos e questionamentos que cercam o universo do parto domiciliar através da história de vida e cotidiano de duas parteiras tradicionais: Dona Maria Pretinha, 94 e Dona Neuza, 75, ambas moradoras de Sambaíba e Caiçara de Baixo (comunidade quilombola), à beira da Lagoa do Paraíso, em Cruz, interior do Ceará.

Porto imensidão
Lemuel da Cruz Gandara e Eliane Cristina Testa, 25'
Ficha técnica
Direção: Eliane Cristina Testa Entrevistas: Pedro Tierra, Dagmar Pereira da Silva e Maria José da Costa Produção, Roteiro, Pesquisa e Montagem: Lemuel Gandara e Eliane Cristina Testa Assistência de Direção: Luisa Sales Fotografia: Nayara Carolina, Rafael Gandara e Fernando Carreira Câmera: Rafael Gandara e Fernando Carreira Operação de Drone: Fernando Carreira e Felipe Rodrigues Edição de Som: Diogo Goltara Som: Diogo Goltara, Rafael Gandara e Adriel Cruz Coloração: Rafael Gandara Trilha Sonora (composição e execução): Daniel Ordine e Lemuel Gandara Direção de Arte: Nayara Carolina e Alessandro Rezende Apoio Técnico: Leibanusia, Nicolas Borges dos Santos
Sinopse
Documentário sobre o poeta Pedro Tierra (pseudônimo de Hamilton Pereira da Silva), nascido na cidade de Porto Nacional, no estado do Tocantins, em 1948, e uma das maiores expressões da literatura de testemunho no Brasil e na América Latina. O lme retrata sua produção poética durante a prisão na Ditadura Militar, entre 1972 e 1977, em que esteve encarcerado em diversas prisões localizadas em Goiás, São Paulo e Distrito Federal. Nesse período, Tierra produziu os versos que comporiam o livro “Poemas do povo da noite”, obra guia deste curta-metragem em que a violência física e psicológica são revisitadas pela palavra que busca sobrevivência e esperança.

Preço Invisível
Ana Laís Carvalho de Sousa, 15' 33"
Ficha técnica
Direção, Roteiro e Pesquisa : Ana Laís Carvalho de Sousa
Direção de Vídeo: Tércio Gomes Bezerra
Edição: Tércio Gomes Bezerra
Trilha Sonora: Banco de áudio Envato
Sinopse
Existe um elemento incalculável na dinâmica do trabalho. Ninguém nota... a nota recebida é considerada suficiente. Se a sanidade humana é insignificante, qual o significado do seu trabalho?

Que negras são essas nos afoxés?
Renata do Amaral Mesquita, 24', 45"
Ficha técnica
Direção, Roteiro e Pesquisa : Renata do Amaral Mesquita
Sinopse
O filme busca evidenciar as narrativas de 08 mulheres negras integrantes de grupos e afoxés como protagonistas de suas próprias histórias a partir de seus lugares de fala. A narrativa busca compreender o “tornar-se negra” a partir da relação destas mulheres com o afoxé, percorrendo o caminho diaspórico, bem como questões históricas, sociais e culturais. O documentário é fruto de uma pesquisa de mestrado que durou 2 (dois) anos realizada por uma mulher negra que também é integrante de afoxé que decidiu, durante a pós-graduação, aprofundar seus estudos e lançar a luz da antropologia visual para evidenciar as relações de gênero e raça na manifestação cultural Afoxé.

Semear e Cultivar: agrofloresta nos sertões de Sobral
Wellingta Frota, 15'
Ficha técnica
Produção: Coletivo Luz Criativa
Parceria: Laboratório das Memórias e das Práticas Cotidianas - LABOME/UVA
Direção de Cinema e Proponente: Welingta Maria Vasconcelos Frota
Direção Geral: Nilson Almino de Freitas
Diretor de Produção e Roteiro: Agenor Soares e Silva Júnior
Produtor Executivo: Yago Vicente
Editor de vídeo: Francisco Alexandre Araújo Rocha e Nilson Almino de Freitas
Operação de câmera: Nilson Almino de Freitas
Operador de áudio: Agenor Soares e Silva Júnior e Wellingta Maria Vasconcelos Frota
Sinopse
O curta-metragem intitulado "Semear e Cultivar: agrofloresta nos sertões de Sobral", tem como objetivo mostrar a forma como alguns agro plantadores da Região Metropolitana de Sobral se apropriam da produção de sistemas de agrofloresta. A ideia é acompanhar o trabalho de entidades, instituições e famílias que usam dessa forma de plantio e manejo do solo, que coloca em consórcio o cultivo de alimentos e vegetação florestal. A produção audiovisual pretende ainda mostrar como funciona o procedimento necessário para o equilíbrio entre a produção de alimentos e preservação do meio ambiente.

SLAM SOBRAL
Kieza Fran Nascimento, 24', 57"
Ficha técnica
Direção Geral: Kieza Fran Assistente de Direção: Raisa Roteiro: Kieza Fran, Layze Martins, Saymon Lopes e Thay Gadelha Artistes Convidades: Akwa da Sylva, Ana Rayelen, Cacheada Santtos, Diego Clementino, Francisca Sabrina, Júnior Tavares, Neto Duarte, Poliana Hérica, Sanoj e Vicente Sousa Participação Especial: Anne Yslany Coletivo Fora da Métrica: Kieza Fran, Layze Martins, Neto Duarte, Rêh, Saymon Lopes e Thay Gadelha Produção Logística: Layze Martins Assistentes de Produção e Pesquisa em Acervo Audiovisual: Vitória Tavares e Rêh Social Media: Raísa Assessoria de Imprensa: Carlos Filho Designer: Alana Lara Trilha Sonora Original: Izma Xavier Filmmaker, Direção de Fotografia: Y.Choices Legendagem para surdes e ensurdecides (LSE): Lucas Melo Tradução em inglês: Malika Intérprete de Libras: Anne Yslanny Audiodescrição: Virgínia Oliveira Produção: Produção de Perifa Parcerias: Biblioteca Comunitária Adalberto Mendes e LABOME/UEVA Agradecimentos: Renan Dias e Raiana Souza
Sinopse
"SLAM SOBRAL" narra a chegada e ascensão do movimento Slam no Ceará, tendo como ponto de partida a cidade de Sobral. O filme traça a jornada das primeiras disputas poéticas na região, relatando como as disputas poéticas se enraizaram na cultura local e se tornaram poderosas formas de expressão artística e de transformação social.

Tecnologias da Virada
Viviane Toraci Alonso de Andrade, 5', 47"
Ficha técnica
Direção: Viviane Toraci
Realização: Viviane Toraci, Felipe Araujo, Débora Freitas, Marjorie Louise, Maria Elizandra Oliveira
e Isabella Alcântara.
Sinopse
Nossa obra reflete sobre momentos históricos de transformação! No início do século XX, o modernismo com a ânsia de abrir espaços para o novo, denominado como progresso, trouxe grandes mudanças físicas, como as reformas urbanas do Bairro do Recife. Hoje, no início do XXI, a revolução é principalmente mental: a Inteligência Artificial se integra ao nosso cotidiano de maneiras antes inimagináveis. A produção integra a pesquisa “Humanidades no ensino médio: currículos, recursos didáticos e práticas pedagógicas”, coordenada por Viviane Toraci na Fundação Joaquim Nabuco.

Último
Gabriel Araújo, 5' 09"
Ficha técnica
Diretor - Gabriel Araújo
Assistentes de Direção - Igor Luz, Leolgh Lima
Roteiro - Gabriel Araújo, Vivian Carlos
Captação de Som - Janaína Santos, Igor Luz
Edição e Montagem - Guilherme Tell, Henrique Brito
Elenco:
-
Anderson Gameleira - Carlos
-
Képler Magalhães - Escritor
Sinopse
Ambientado em um futuro não especificado, o curta acompanha o jornalista Carlos (Anderson Gameleira), que após voltar de uma longa viagem, encontra sua cidade vazia, aparentemente sem a presença de nenhuma pessoa. Enquanto procura respostas, Carlos tenta sobreviver conforme os dias passam, mas coisas o fazem duvidar de que esteja completamente sozinho.

Vias da Saudade RMS
Gabriel Soares Costa, 4', 13"
Ficha técnica
Supervisor/Orientador: Antonio Zilmar da Silva
Diretor, Edição, Animação e Roteiro: Gabriel Soares Costa
Colaborador, Fotografia: Marcos Luã Freitas
Narração: Gabriel Soares Costa e Pedro Lucas
Imagens: Expedição Vias da Saudade
Sinopse
O Vias da Saudade: Região Metropolitana de Sobral (RMS) é um projeto de extensão do Curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), voltado para o estudo e valorização da memória contidos nos monumentos estradeiros. O projeto busca compreender as manifestações de luto, memória e identidade presentes nesses memoriais, assim como promover a preservação e conservação dessa prática cultural, juntamente atuando na conscientização no trânsito.

Visualidades: 15 anos
Wellingta Frota, 14' 15"
Ficha técnica
Diretora Geral: Wellingta Frota
Diretor de Produção: Nilson Almino
Segunda Câmera, Produção: Júnior Procópio
Edição, Montagem: Vinícius e Nilson Almino
Iluminação: Cintia
Assistente de Apoio: Vitória
Sinopse
O documentário aborda sobre os 15 anos do programa Visualidades. Explorando sua trajetória, impacto social e cultural. Evidenciando sua história através de depoimentos dos precursores.

Vozes da Terra: A Resistência Tremembé
Maria José Silva Passos, 10', 32"
Ficha técnica
Direção e Roteirista: Maria José Silva Passos
Diretor de Produção: Leonardo de Mendonça Rodrigues
Assistente de Direção: Emerson de Melo Freitas
Assistente de Produção: Maria Clara Cavalcante Santos Donatto
Editor de imagem e de som: Fernando Deijamir Albuquerque Sampaio
Sinopse
Este documentário imerge o espectador na XVIII Marcha da Resistência do Povo Tremembé, onde a força e a identidade indígena se expressam em cada momento: das brincadeiras tradicionais e do ritual sagrado à caminhada até o Cemitério de Almofala e o encerramento diante da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, ambos carregados de significado e memória ancestral. Com depoimentos de lideranças, jovens e anciãos, o filme destaca a importância da preservação cultural e da luta pelos direitos territoriais, ameaçados pelo marco temporal. O documentário é um tributo à resiliência dos Tremembé e um convite à luta em defesa dos povos indígenas.

Zona FarOeste
Helena Young e Igor Carvalho, 21', 04"
Ficha técnica
Direção: Helena Young e Igor Carvalho
Pesquisa: Igor Carvalho
Realização audiovisual: Helena Young
Desenho de som: Helena Young
Edição de som: Nilo Romero
Trilha sonora: Helena Young e Igor Carvalho
Sinopse
"Zona FarOeste" (2024) explora a transformação da Baixada de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, inspirando-se nos clássicos de Velho Oeste norte-americanos. O documentário narra a expansão urbana da região, marcada por perda ambiental, remoções forçadas, avanço imobiliário e mudanças drásticas na paisagem. Com uma abordagem etnográfica, o filme toma como eixo central entrevistas com moradores do bairro de Curicica, buscando narrar as vidas entrelaçadas com o crescimento urbano da região. Entre causos de família, histórias de infância e recordações do passado, o filme explora a memória enquanto território.

Ciência de Cabocla
Maria José Alves de Castro, 32'
Ficha técnica
Direção: Maria José Alves de Castro e Pedro Lessa
Direção de Fotografia: Pedro Lessa
Fotografia adicional: Lucas Parente
Captação de som: Maria José
Montagem: Pedro Lessa e Maria José
Finalização: Pedro Lessa
Orientação da pesquisa: Thiago Florêncio
Sinopse
Na vila Mororó, em Santana do Cariri, lugar que abriga os herdeiros e herdeiras da sabedoria ancestral do povo Kariri, três senhoras narram histórias que perpassam o universo da encantaria, identidade e das práticas indígenas do Cariri Cearense.

CTPS – Carteira de trabalho: “ENTRE FERRAMENTAS E SONHOS, a trajetória de um mecânico.”
Francisco Hiago Silva de Assis, 30'
Ficha técnica
Direção de Arte e Fotografia: Ana Paula Lopes Carvalho
Direção e Roteiro: Francisco Hiago Silva de Assis
Direção e Edição: João Italo Lira Silva
Sinopse
A carteira de trabalho foi criada em 1969 e representou, contraditoriamente, um avanço para os empregados ao legalizar e oficializar contratos de trabalho ao mesmo tempo que tornou-se também um instrumento de identificação de organizações sindicais e limitação de movimentos operários instigados à revolta. Dentro de uma oficina mecânica em Sobral-CE, três jovens entrevistam o mecânico, com 33 anos de profissão, Fábio Silva, descobrindo qual o valor desse documento para sua vida. Histórias, personagens, lutas e suor omitidas nas frias assinaturas de contrato vem à tona com o relato humano de sua trajetória e ofício. Carteira de trabalho é uma investigação cinematográfica sobre o trabalhador brasileiro, sua memória e aquilo que transcende o documento para falar sobre a própria vida.
